As primeiras entradas na província de Paranã ocorreram por volta de
1740, em 1815, o povoado foi elevada à vila, com denominação de São João da
Palma, sede da Comarca do Norte, situando-se na confluência dos Rios Paranã e
palma no extremo sul tocantinense.
Na condição de vila, São João da Palma passou a reivindicar sua elevação
à categoria de cidade, o que veio a conseguir no dia 5 de outubro 1857. Existem
alguns fatos que tornam a historia de Paranã semelhante a historia do
Tocantins. O principal é o fato desta cidade ter sido a Comarca do Norte, em
momentos embrionários da própria luta pela emancipação do Estado.
A data de 5 de outubro, que marca a elevação de Paranã à categoria de
cidade (1857), é também a data de criação do Estado do Tocantins (5 de outubro
de 1988). O nome da capital definitiva do Estado resgata o nome da antiga Vila
de Palma, cujo, habitantes, inclusive, conhecidos como palmenses, mesmo
adjetivo dos moradores da atual capital.
A atividade econômica que mais impulsionou historicamente a cidade foi o
comércio fluvial pelo rio Tocantins. Através de barcos com capacidade de
transporte de 15 toneladas. Essas embarcações eram impulsionadas por força
humanas.
Após a desativação do comércio fluvial, restou a Paranã a criação de
gado como principal atividade econômica.
O conjunto arquitetônico conta com alguns destaques historicamente
importantes. No que se refere à arquitetura residencial, preservou-se um
razoável conjunto de edificações construídas na segunda metade do século XIX. Essas
casas preservam suas características originais como assoalhos de tábuas,
paredes espessas, portas e janelas enormes e paredes de adobe.
- Festas populares
- Missa dos Vaqueiros (Festa de São Sebastião)
-Festa do padroeiro da cidade, São João Batista e do Divino Espírito do
Santo
- Festa dos Reis Gordos e Reis Magos
- Procissão dos Navegantes
- Patrimônio Material
- Igreja Matriz de São João Batista
Trata-se de uma obra bastante recente. Sua construção teve inicio na
década de 50, após a demolição da Igreja anterior. Sua conclusão veio ocorrer
já no inicio dos anos 80. A nova igreja não resgatou a arquitetura da igreja
anterior.
- Casa do Coronel Vitor Lino
Casa construída na segunda metade do século passado, por Natanael
Antônio dos Santos, que a vendeu bem mais tarde para Vitor Lino. A casa tem
sido residência da família há muitas gerações, tendo abrigado várias
autoridades municipais, dentre elas a Sra. Josefina Teles Brito, que foi
prefeita nomeada (1946), sócio-fundadora da Associação Beneficente Nossa
Senhora de Fátima (1952). O atual residente é o jornalista Hermínio Nunes
Bernardes, que foi prefeito (1980-86). Permanece inalterada, com exceção de
alguns cômodos que foram atingidos pelas enchentes.
- Cadeia Velha
Construída em 1904, funcionou por muito tempo como Cadeia Publica e
Intendência Municipal, depois Prefeitura. É o único imóvel que ainda guarda
suas características arquitetônicas em condições de uma restauração, apesar de
várias modificações sofridas.
- Casa que pertenceu ao Coronel
Evaristo Bezerra
Construída na segunda metade do século XIX. Segundo a tradição oral, é
uma das primeiras casas construídas na cidade. Conserva um assoalho de madeira
na sala, com enormes portas e janelas de madeira, paredes espessas de tijolos.
A casa funcionou como escola por muito tempo.
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